‍O Meio ambiente pode ser definido como um conjunto de fatores físicos, químicos e biológicos que permite a vida em suas mais diversas formas.

A preocupação com a qualidade do ambiente é um dever de qualquer cidadão. Portanto, garantir a qualidade da água, do ar, controlar os ruídos, utilizar de forma racional os recursos naturais e conseguir uma boa integração paisagística de qualquer construção é de suma importância.

Reduzir o volume de nova construção ao mínimo necessário, é uma forma de minimizar os resíduos da construção e a exploração de recursos naturais.

Construir com economia, qualidade, durabilidade, flexibilidade e estética, é uma forma de prolongar o tempo de vida útil de uma construção, e assim reduzir a utilização de novos recursos.

Um aspecto fundamental no impacte ambiental, é o tratamento dos locais de extração de recursos naturais para a execução de agregados e de cimento. A exigência do tratamento e controlo dessas zonas deve competir às autoridades locais e Nacionais, não permitindo o abandono desses locais sem o devido tratamento e utilização.

É cada vez mais notório que os técnicos de construção, têm estado a ganhar consciência ambiental.

A incorporação de produtos de demolição (após reciclagem) e de desperdícios de várias indústrias (como é o caso das cinzas volantes e das escórias de alto forno) no betão, constitui uma forma de evitar o transporte a vazadouro desses produtos, dotando-os até de um valor económico significativo, para além de melhorar a durabilidade das construções.

Diferente do passado em que era necessária a extração de minério de ferro para a produção do aço para armadura, hoje em dia, recorre-se ao uso de sucatas de aço para a produção dos mesmos. Uma excelente forma de reutilização de recursos materiais, porém, ainda é necessário controlar o significativo consumo energético necessário para a produção de aço a a partir de sucatas.

As medidas consideradas durante a execução de obras para controlo ambiental (ruídos, poeiras, etc), visam minimizar os impactes gerados nesta fase, em particular quando estas obras se desenvolvem em ambientes urbanos.

A instituição Green Building Initiative (GBI) usa os Globos Verdes como um sistema de classificação comercial e programa de certificação. Eles contratam um grupo especializado para avaliar os projetos e construções sustentáveis. Para receber uma classificação de Globo Verde é necessário um projeto que leve em consideração o meio ambiente, ou seja, que controle o uso da água, reduza o consumo de energia e diminua as emissões de gases de efeito estufa. Além disso, é preciso usar materiais ecológicos que diminuam o impacto nos recursos naturais e resultem num ambiente saudável dentro dos prédios.

Em todo o mundo, menos de 4% dos prédios avaliados pelo programa receberam a classificação de quatro Globos Verdes (maior classificação).

É nossa convicção que estas certificações, servirão como incentivo, para um futuro com construções cada vez mais sustentáveis.